Postura da polícia.

Ontem, no Jornal do Brasil, lí um arquigo do sr. Fritz Utzeri intitulado:

"Quem mora no morro não têm sonho"

Neste artigo, sr Fritz acusa o governo do Estado de ter assassinado a garota Alana, de 12 anos, cuja morte fora provocada por uma bala perdida (perdida???) decorrente de um intenso tiroteio entre policiais militares e bandidos localizados no Morro dos Macacos, situado na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Não tiro -de certa forma- a razão do sr. supra citado, porém acho que sempre culpar o Estado (e por conseguinte, a polícia) é um grande engôdo e falta de respeito com o profissional que se expõe todo santo dia a -extrema- violência do nosso Rio de Janeiro.

Culpar o carro blindado denominado Pacificador (popularmente conhecido como Caveirão) como "personioficação da opressão sobre 4 rodas" é no mínimo, achar que os policiais no nosso estado devem enfrentar tamanho poder de fogo dos bandidos em carros de passeio, que disparam pétalas de rosas em vez de projéteis de chumbo.

Eu acho engraçado esses que criticam, mas que adorariam morar perto de um batalhão da PM, aliás, o sr. Fritz mora nas Laranjeiras, bairro onde está situado o QG de umas maiores forças militares urbanas do mundo - o BOPE- sigla de: Batalhão de Operações Policiais Especiais.

É cômodo criticar o tal batalhão e suas ações, na segurança do lar, enquanto neste exato momento, em algum canto da cidade, projéteis quentes de chumbo e aço cruzam os céus direcionados aos os "homens de preto", ou "caveiras", como são conhecidos popularmente.

Culpar SEMPRE o Estado por balas perdidas (perdidas??????) e "ações policiais desastrosas", é no mínimo, ter um subterfugio garantido para acionar o Estado judicialmente, pois -salvo engano- não se acionam traficantes afim de pagar indenização á família das vítimas.