quinta-feira, 19 de abril de 2007

Operation Flashpoint 2 também para Xbox 360 e PS3



Para os amantes de jogos militarizados táticos, a Codemaster e Bohemia Interactive informam que além do PC, os donos de PS3 e Xbox 360 poderão sentir "o calor da guerra" no conforto da sua sala de estar.

Para quem não sabe, o jogo é um dos mais realistas já feitos para PC´s e consoles (o primeiro pode ser encontrado tanto para PC, quanto para o primeiro Xbox).

Se você acha que America´s Army é "o mais próximo" -em um game- que você pode chegar de uma guerra, precisa rever seus conceitos.

Operation Flashpoint é usado (salvo engano) inclusive como "simulador" pelo exército Australiano, e ao contrário do seu "irmão" norte-americano, o personagem sangra, grita e também morre.
Quem já jogou America´s Army pode perceber como ele "camufla" os sofrimentos do soldado no front, com ferimentos que não sangram, ou que podem ser curados com algumas bandagens aqui e acolá.

Para os que queiram conhecer o Operation Flashpoint, basta baixar o demo (para PC) neste link:
http://www.flashpoint1985.com/download/index3.html
Não esperem muito dos gráficos (afinal, é um jogo de 2001), mas provavelmente você vai gostar de ver como a simulação militar foi "levada a sério" neste jogo.


Para conhecer mais sobre OF para PC basta ir neste link: http://www.flashpoint1985.com/ , e para Xbox, só clicar no link ao lado: http://www.flashpointelite.com/

Vamos aguardar e ver o que nos aguarda nos campos de batalha virtual (ainda bem :-) )

Aranha

Blog PARABELLUM citado em outros Blog´s.

Prezados,

É com muita satisfação que vejo meu humilde (mas limpinho) blog citado em 2 outros blogs que admiro muito.

Um eu já sabia, pois o Smokingcobra (http://smokingcobra.spaces.live.com/), usuário do site www.portalxbox.com.br, me perguntou se poderia colocar a "matéria" da minha visita ao museu dos veteranos da FEB em seu blog.
Além de ter ficado muito lisongeado, fiquei feliz em divulgar -em mais um lugar bacana- minha visita ao museu e o absurdo descaso que mesmo está sendo tratado, ou melhor, destratado.


(Clique na imagem para ampliar)

O segundo (mas não menos importante) foi em um blog que já visito de longa data, intitulado: Diário de um PM, mantido pelo sr. Alexandre de Sousa (http://www.diariodeumpm.net/).

Estava eu a visitar seu blog, quando vi que o mesmo citou o Parablellum (ah, obrigado pela recepção ao mundo dos blogueiros) em uma recente matéria da revista norte-americana Soldier of Fortune sobre o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que divulguei aqui mesmo nesta página.

Muito obrigado sr. Alexandre, não imaginas como achei bacana essa citação!!!

(Clique na imagem para ampliar)

Não poderia deixar passar em branco essas citações, afinal, "todo pai que se preze, é um babão para com seus filhos", não é mesmo? ;-)

Grande abraço a todos,

Aranha

domingo, 15 de abril de 2007

"CONSPIRA CONTRA A SUA PRÓPRIA GRANDEZA O POVO QUE NÃO CULTIVA OS SEUS FEITOS HERÓICOS"


Prezados,

É com muita tristeza que relato o fato abaixo...

Sexta feira última (13/04) após sair do trabalho (e como não fizera “hora extra”) decidi que iria ao cinema ver os 300, mas de última hora, mudei meu destino e fui (pela primeira vez) ao museu da FEB (Força Expedicionária Brasileira), situado no centro do Rio.

Lembro-me de ter lido sobre como o museu passava por dificuldades, sem receber praticamente nenhum tipo de ajuda, com perigo de –em breve- fechar suas portas.

Como não sabia exatamente onde ficava a Rua das Marrecas, saltei no metrô da Uruguaiana e me pus a andar em direção a Lapa (após inúmeras informações colhidas por mim durante a jornada), e ao chegar na bendita rua, pude avistar a placa indicando o local do mesmo.

Aqui faço logo um adendo: Se for de metrô, salte na Cinelândia, pois creio que seja o local mais próximo do museu.

Ao entrar, me surpreendi com 2 coisas:

1) Era o único a visitar.
2) Apesar do RIQUÍSSIMO ACERVO, o mesmo está entregue – literalmente - ao mofo, traças e poeira.

Quando entrei, foi como se eu tivesse “tomado um trem” para década de 40, pois tudo que está lá é REAL, e é impressionante (mesmo!!) a quantidade de material da WWII em um local tão pequeno.

Em um determinado momento, lágrimas me vieram aos olhos, pois comecei a pensar como poderia um local RIQUISSIMO como aquele, com todo aquele material que fez (e faz até hoje) parte de um dos fatos mais importantes da História moderna, estar daquela forma, SEM NENHUM TIPO DE APOIO, a não ser a boa vontade dos veteranos e funcionários que lá estão.

Como seria se todo esse material estivesse nos EUA, Itália, França, Alemanha, Inglaterra?
Acredito eu, que mesmo em algum outro país da América do Sul (salvo engano, o Brasil foi o ÚNICO país da América do Sul a mandar soldados para a WWII) todo aquele acervo seria mais bem tratado.

Enquanto eu ia andando, vendo o armamento da época, as fardas e distintivos alemães (sem dúvida, os mais bonitos, imponentes e bem feitos de todos), entraram mais 2 pessoas, que provavelmente estavam “de passagem”, até que um comentou: “É até emocionante ver tudo isso...têm uns 10 anos que não venho aqui, mas o mais impressionante é que podemos tocar nos objetos, além de vê-los, é claro...”

Perceberam? Em que outro museu –desse nível - nós podemos literalmente TOCAR em objetos que ajudaram a traçar o futuro da humanidade?

Metralhadora MG 42, Browning .50, bazooka, fardas, munições, capacetes, medalhas, fotos, morteiros, granadas, dog tags, punhais, banderias, enfim...está tudo lá, para quem quiser ver.

Depois de ver todo aquele impressionante material, peguei um elevador –até o 5º andar-para comprar uns suvenirs (comprei 1 troféu de enfeite da FEB, e 5 adesivos). Não agüentei e comentei com a mulher que me atendeu, como poderia um museu daquele, estar tão “jogado” dessa mandeira...
Ela me respondeu que não tinham apoio, e em um determinado momento da conversa, perguntou se eu queria patrocinar...AH SE EU PUDESSE, pensei, faria QUESTÃO de arrematar tudo, e acondicionar todo aquele material em um local realmente preparado para isso, levando escolas e interessados a verem o que nossos pracinhas da FEB fizeram na Europa, mais precisamente na Itália.

Um país como o nosso, que está acostumado a “importar heróis”, com todos esses heróis aqui, BEM DE BAIXO DOS NOSSOS NARIZES, esquecidos após tantos anos... É triste.

Em um determinado momento, ela me levou a conhecer os pracinhas, na verdade, me levou até o “diretor” do museu, e esse fato foi até divertido.
Ela queria que eu conversasse com ele, e quando me chamou, dizendo para entrar, ele já foi perguntando: “O que foi ? Qual é o problema??”, como se eu fosse reclamar de algo, porém, quando entrei e comecei a dizer que um museu com aquela riqueza, não poderia ficar “jogado a própria sorte”, sem NENHUM tipo de ajuda, de empresa (seja pública ou privada), o semblante daquele senhor mudou, e começou a lamentar-se da falta de apoio, e por mais tentativas que fizesse, nenhuma resposta era obtida.

Após apertar a mão daquele pracinha, e agradecer a oportunidade, saí de lá com a certeza de que brasileiro realmente não têm memória, ou melhor, não têm e pelo visto não faz a mínima questão de manter sua sua história viva na memória dos que aqui estão, e dos que estão por vir.

E pensar que foi esse senhor, e mais um punhado de compatriotas que travaram uma das mais sangrentas batalhas da Europa, e A MAIS sangrenta batalha ocorrida na Itália (a tomada do Monte Castelo, precisamente às 17h20 do dia 21 de fevereiro de 1945).

Resgatamos o “soldado Ryan”, mas esquecemos de “resgatar” os soldados que –para nós- são MUITO MAIS IMPORTANTES, que são os pracinhas da FEB.

Termino esse texto, com uma frase que consta no museu, posta em quase todo –escasso - material que lá têm para vender (camisa, boné, bolsa de viagem, adesivo e diversos livros).

“CONSPIRA CONTRA A SUA PRÓPRIA GRANDEZA O POVO QUE NÃO CULTIVA OS SEUS FEITOS HISTÓRICOS”

Visite o MUSEU DA FEB no Rio de Janeiro
Rua das Marrecas, 35 LAPA - RIO DE JANEIRO,RJ
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS VETERANOS DA FEB
ABERTO DE SEG A SEXTA NA PARTE DA TARDE
CEP 20031 TEL: 021 2623609

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Algumas verdades...


Já tinha ouvido falar -vagamente- (por pura ignorância minha) de Jair Bolsonaro, deputado pelo PPB-RJ.

Vi hoje no YOUTUBE esse vídeo onde o mesmo fala DIVERSAS verdades "a quem quiser ouvir".
Não votei nele, não sei se votaria, nem estou "fazendo campanha de nada nem de ninguém", apenas concordo com o que ele diz no vídeo.
Desculpem-me, mas não consegui colocar o vídeo aqui, mas basta clicar no link abaixo para ver o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=Ad_Nc656wMk

Enquanto "pseudos intelectuais" ADORAM esculhambar nossas forças armadas, ele mostra o quanto elas foram esquecidas pelos ultimos governos e governantes (seja FHC ou LULA).

De qualquer forma, só queria ver um dia, esses "pseudo intelectuais" tendo que ir para a linha de frente defender o país, que "tanto amam", mas que no final das contas, acabam sempre "passando uns dias relaxantes em Paris"...
Eu acho o Brasil UMA MERDA, mas falo como BRASILEIRO, e não admito "gringo" querendo botar banca aqui não.
As forças armadas garantem a SOBERANIA DO BRASIL, ponto.

EXÉRCITO BRASILEIRO - BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA.
Aranha



terça-feira, 10 de abril de 2007

Utilidade Pública - Principalmente para quem mora no RJ.

Retirado do excelente blog: Diário de um PM ( http://www.diariodeumpm.net/ )

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"Recentemente o Rio de Janeiro presenciou uma verdadeira chuva de balas perdidas que fez várias vítimas, dentre elas, o infeliz motociclista da foto do Marco Antônio Teixeira.
Esse conflito armado com caraterísticas de guerra de guerrilha no Rio de Janeiro exige uma nova cultura de segurança, que o Segurança e Estratégia tem tentado incutir no cidadão: a valorização da sua própria integridade física, sendo alerta e pró-ativo, para nos por a salvo das ações criminais.Resumindo: VOCÊ É O PRIMEIRO RESPONSÁVEL PELA SUA PRÓPRIA SEGURANÇA.

Pensando nisso, tenho algumas dicas para você, que amanhã poderá estar numa situação de tiroteio.Bem, se a situação é de é uma “chuva de balas”, você precisa mesmo é dessa capa de chuva à prova de balas. Mas, se você não é de nenhum órgão de segurança, você só vai poder contar com as dicas a seguir. E, mesmo se você for de algum órgão de segurança, é difícil ter US$2 mil para investir (em compensação não precisa ler o resto, as dicas que vou dar você já conhece).

Então vamos lá. Bang! Começou o tiroteio.

1. Primeiro de tudo: diminua a silhueta do corpo. Mas tem que ser ato-reflexo: Bang! “é tiro!” - aí rapidamente você se abaixa. A idéia é ficar o menor posível para diminuir a chance de ser atingido. Então é claro que, ao atirar-se ao chão você estará teoricamente mais seguro.

2. Siga até um obstáculo o mais resistente possível, e coloque-se de forma que o obstáculo fique entre você e o agressor (identifique de onde vem os disparos, visualmente ou pela audição). Quando esse obstáculo é capaz de proteger tanto das vistas quanto do fogo inimigo, chamamos “abrigo”. São exemplos de abrigos (a eficácia do abrigo depende da resistência do material e do calibre da arma agressora):Um poste, Uma árvore com mais de um metro de diâmetro, Uma mureta de concreto, Bloco do motor de um carro, Muros e paredes de edificações. Não seja curioso, não coloque a cabecinha para fora do abrigo por nada. Já ouviu a frase “curiosidade mata”? Então!

3. Espere os estampidos terminarem TOTALMENTE. Isso não é igual a fazer pipoca de microondas: “quando tempo o estouro entre um pipoca outra ficar maior que 10 segundos pode retirar do forno”. Aqui é diferente: enquanto houver disparo de arma de fogo permaneça no abrigo.

4. Agora sim, os tiros terminaram. É hora de verificar os estragos: verifique se há vítimas e se há alguma pessoa efetuando socorro.

5. Reúna os dados que possibilitem a identificação dos autores: O carro utilizado para a fuga: placa, marca, tipo e cor. e para onde seguiu. Características físicas e roupas dos possíveis autores em fuga: altura, cor, tipo de cabelo, idade presumida, calça comprida ou bermuda, se usa camisa ou camiseta, cor das roupas utilizadas etc. Armas observadas com os possíveis autores: revólver ou pistola, fuzis, metralhadoras

6. Denuncie o mais rápido possível! Disque-Denúncia do Rio de Janeiro (21) 2253 - 1177 (Garantia de anonimato).

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É triste, mas é verdade.

Abraço!

Aranha

quinta-feira, 5 de abril de 2007


NOTÍCIAS DE UMA GUERRA PARTICULAR



Domingo passado estava passeando com a patroa no Rio Sul (até que enfim está sendo reformado), quando entrei na Siciliano (ou era Saraiva?) indo em busca dos "300 de Esparta", de Frank Miller, que claro, não encontrei devido ao frisson do filme.

Mas, como lá é a "Disney World" dos amantes de livros e DVD´s, comentei com minha esposa que gostaria de encontar um documentário que já tinha visto na TV umas 3 vezes chamado: "Notícias de uma guerra particular", de Katia Lund e João Moreira Salles.

Quando estava saindo da loja, encontrei, "me espiando", o bendito DVD.


O documentário é um retrato da violência descabida do nosso Rio de Janeiro (quiçá, do Brasil), com flagrantes do cotidiano da cidade, tanto pelos soldados da PM (notadamente do BOPE), quanto dos traficantes, que sempre evocam a "falta de oportunidade da sociedade" para justificar o caminho que seguem.

Não bastasse o EXCELENTE documentário, no DVD 2 (sim, documentário com DVD duplo!) temos diversas entrevistas, e uma -ao meu ver- é a mais arrebatadora e reveladora dos últimos anos.

Hélio Luz (que fora secretário de segurança do estado) solta o verbo e joga a verdade -nua e crua- sobre O QUE É O ESTADO (não o estado do RJ, mas o ESTADO de Direito em que vivemos), sobre qual é o papel da polícia, além de COMO DEVERIA SER a mesma e o porque estamos chafurdando na lama, e qual seriam as possíveis soluções. É arrebatador, é chocante.
Desde que ví TIROS EM COLUMBINE que me tornei um fã incondicional de documentários, e ver uma obra dessa, em produção 100% nacional é constatar que apesar de tudos, muitos não estão "dormindo no ponto" e querem mostrar -e mudar- nossa perspectiva atual, e futura.

Mais que recomendado!